De uma solidão

As flores não somem com a tristeza, mas o nosso olhar para elas.

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E a sonhadora menina, sóbria da alegria, estava estatelada, aos prantos, em meio à neblina. Sua amargurada voz, disse, em pouco, muito: Chega! Quero sumir por um dia!

E o calor de um abraço,
e o riso do palhaço,
e o doce aroma de uma tarde de outono
não mais existiam.

Sobrou-lhe, então, um vago e indiferente orvalho de que nada tinha ou via.

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Pensando em um post da Milla.