Fora um só que não agüentara e as amarras quebrara. Fora um só que conseguira deixar as sombras e a luz alcançar. Com a visão ofuscada pelo verdadeiro e esplendoroso brilho, deixara quem era para nunca mais voltar. Vira, agora, a real beleza e, a verdadeira essência, alcançara.
Fez-se desperto e, então, para os outros retornou e exclamou “estão todos vocês cegos, nada que aqui se tem é verdade!”. Do que falas? – retrucaram os habitantes da caverna – Apreciamos a mais pura realidade! “ Sois, pois, alienados e, daqui, tirá-los-ei”. “ Aqui vivemos, aqui morremos. Saias já, pois nada sabeis.”
Todavia, um dos prisioneiros deveria e merecia sair. Sair da escuridão e de sua imensa ilusão. Tirou-o de lá e a luz o expôs. Arrependeu-se rapidamente ao vê-lo arder no sofrimento dos que nada viam. Saíra o “cego” a correr e para a caverna fora, novamente, morrer.
Deverias escrever mais. Gostei..
ResponderExcluir(Michele)